Cerca de metade dos portugueses apoia entusiasmada o clube de fãs dos criminosos e a metade restante resigna-se quase sem um pio. Ou seja, até um país da América Latina consegue ultrapassar-nos em matéria de vergonha na cara
Pode acusar-se a nossa esquerda de tudo, menos de não ter desculpas para o gangue de salteadores que ocupa o poder no Brasil. De acordo com inúmeras luminárias indígenas, o comprovadíssimo esquema de corrupção montado pelo sr. Lula e seus associados, entre os quais a espécie de anémona que faz de "Presidenta", é: 1) Mentira, dado que resulta de uma conspiração montada pelo capitalismo internacional, com os americanos, os fatais americanos, à cabeça (tese O Psiquiatra Diagnosticou-me Paranóia mas Interrompi a Medicação); 2) Irrelevante, dado que a corrupção é "transversal" (sic) à sociedade brasileira (tese Apanha-se Mais Depressa um Xenófobo do que um Ladrão); 3) Perdoável, dado que, como escreveu no Jornal de Negócios um autodesignado "artista plástico" – talvez no sentido em que uma portada é de alumínio –, a esquerda rouba e distribui um bocadinho, enquanto a direita rouba e não dá nada a ninguém (tese Adivinhem Quem Também Beneficia da Distribuição); 4) Improcedente, dado que o grave nisto tudo é a divulgação ilícita das escutas e o facto de certos juízes não venerarem devidamente a quadrilha do PT (tese Olhai a Aflição das Viúvas de Sócrates); 5) Triste, dado prejudicar a imagem de um herói dos oprimidos e comprometer os avanços progressistas no mundo inteiro (tese O Comunismo Tem Corrido Tão Bem que este Percalço Foi uma Pena).
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O País precisa de uma viragem de mentalidade. De um governante que olhe para a segurança com visão estratégica, pragmatismo e coragem. Que não fale apenas de leis, mas de pessoas, de sistemas, de tecnologia e de resultados.
Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.