A cadeira de espaldar vermelha (encarnada, para quem prefira o termo) sobressai entre toldos listados de amarelo e branco. Salta ainda à vista a barriga e a delicadeza das mãos calosas próprias de quem poderá trabalhar na lavoura ou no ramo florestal. Ressalta ao olhar contemplativo do viajante o modo gentil como o banhista agarra o livro, um pequeno livro de capa verde de título simples e efectivo, O Homem que Plantava Árvores. Jean Giono, assim responde o autor e responderá através dos tempos pela força das raízes ali plantadas no lugar de palavras. O banhista lê e relê a página 7, a mesma repetida na badana, aquela que podia estar na Arca Perdida em forma de mandamento, escrita na pedra ou numa tábua. 

<font color="cc262a">CRÓNICA</font> Poses de praia

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