Mudar para envolver e vincular - As organizações e os jovens em Portugal
Temos, hoje, em Portugal, uma população jovem, não apenas com mais e mais especializada formação, mas mais diversa, fruto do aumento da mobilidade global e de um certo tipo de migração.
"A mensagem principal é dizer aos jovens que vale a pena viver em Portugal (...) Precisamos dos jovens portugueses em Portugal, para termos todos mais futuro". Estávamos em Maio e foi com estas palavras que Luís Montenegro apresentou e enquadrou as decisões de um Conselho de Ministros voltado para a população mais jovem. Um conjunto de medidas em áreas diversas como a habitação, a fiscalidade, a saúde (com destaque para a saúde mental) ou o alojamento e bolsas de estudo para estudantes. Tudo propostas que, concordando-se mais ou menos, particularmente no detalhe, focam áreas-chave do desafio que se coloca ao nosso (mas não apenas ao nosso) país. Tudo propostas que, creio, serão potencialmente mais eficazes e eficientes se acompanhadas por uma mudança nas organizações, públicas e privadas, no sentido de um maior envolvimento e vinculação da população mais jovem, mudança este que poderia ser impulsionada a partir de estímulos concretos ao reforço dos princípios de equidade, diversidade e inclusão nas organizações.
Mudar para envolver e vincular - As organizações e os jovens em Portugal
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.
A mudança do Chega sobre a reforma laboral, a reboque do impacto da greve, ilustra como a direita radical compete com as esquerdas pelo vasto eleitorado iliberal na economia.