Vivemos num altura em que se apela muito a que sonhemos. Sonhemos muito e sonhemos alto. Que não há impossíveis. Que devemos pedir, rezar e aguardar o retorno das nossas preces. E vamos todos sonhando sem fim, deixando-nos ir pelos céus em balões coloridos. E, de olhar tanto para cima, caímos estatelados em solos muitas vezes de pedra. A ilusão dói que se farta, quando é alimentada de fumo. Não conhece a nossa essência. A paixão, essa, preenche cada uma das nossas células e passa a gerir todos os nossos passos. Descobri-la, é descobrir a nossa missão no mundo. E esse caminho está bem longe de ser linear.

Quando um sonho nos desilude

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