
Hoje mesmo, 1 de Julho de 2017 completam-se 150 anos sobre o fim da pena de morte em Portugal. Portugal foi o primeiro país soberano da Europa a abolir a pena de morte. Assim, a 1 de Julho de 1867, ainda bem antes da implantação da República, Portugal demonstrou ser um país humanista e soube colocar no devido lugar a dignidade humana. Fomos o primeiro país da Europa a fazê-lo. Demos um sinal de que o Estado sabe o valor da vida humana, e que independentemente dos erros de cada um, independentemente de podermos restringir liberdades em nome do bem e segurança comuns, a vida é um valor maior.
Não esperava que em 2017, 150 anos volvidos sobre tão sábia decisão vivêssemos episódios que mostram a fragilidade do Estado em manter-nos seguros, seja em território rural, seja, espantemo-nos, nas nossas próprias instalações militares. O término atroz da vida de tantos, de forma tão dolorosa e desoladora, não é respeitadora da nossa história, e o sofrimento merece respeito e merece uma resposta de um Estado precisamente no que não pode falhar. No que não é admissível que falhe. Na luta pela vida dos portugueses.
Há 150 anos deixaram de morrer portugueses por ação legal do Estado. Esperemos que hoje termine a morte de portugueses pela sua inação.
Espero que saibamos enquanto nação voltar a colocar, urgentemente,
a vida humana e a segurança dos portugueses novamente no topo das nossas preocupações.
Pela vida humana, pela dignidade do ser humano e pelo património imaterial que representam estes 150 anos de avanço civilizacional.
Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
Hoje mesmo, 1 de Julho de 2017 completam-se 150 anos sobre o fim da pena de morte em Portugal
Hoje mesmo, 1 de Julho de 2017 completam-se 150 anos sobre o fim da pena de morte em Portugal. Portugal foi o primeiro país soberano da Europa a abolir a pena de morte. Assim, a 1 de Julho de 1867, ainda bem antes da implantação da República, Portugal demonstrou ser um país humanista e soube colocar no devido lugar a dignidade humana. Fomos o primeiro país da Europa a fazê-lo. Demos um sinal de que o Estado sabe o valor da vida humana, e que independentemente dos erros de cada um, independentemente de podermos restringir liberdades em nome do bem e segurança comuns, a vida é um valor maior.
Não esperava que em 2017, 150 anos volvidos sobre tão sábia decisão vivêssemos episódios que mostram a fragilidade do Estado em manter-nos seguros, seja em território rural, seja, espantemo-nos, nas nossas próprias instalações militares. O término atroz da vida de tantos, de forma tão dolorosa e desoladora, não é respeitadora da nossa história, e o sofrimento merece respeito e merece uma resposta de um Estado precisamente no que não pode falhar. No que não é admissível que falhe. Na luta pela vida dos portugueses.
Há 150 anos deixaram de morrer portugueses por ação legal do Estado. Esperemos que hoje termine a morte de portugueses pela sua inação.
Espero que saibamos enquanto nação voltar a colocar, urgentemente,
a vida humana e a segurança dos portugueses novamente no topo das nossas preocupações.
Pela vida humana, pela dignidade do ser humano e pelo património imaterial que representam estes 150 anos de avanço civilizacional.
Marketing Automation certified by E-GOI
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A.
Consulte a Política de Privacidade Cofina.