O psicadelismo no ocidente está ligado por sangue aos anos 60 e ao LSD. Todos ouvimos as flutuações bicudas mas suaves de Jimi Hendrix, a magia quase religiosa dos Jefferson Airplane. Os padrões de cores espaciais que apareciam estampados na roupa, aquela esperança doce num futuro de paz, a promessa de amor ao próximo, a liberdade de escolha, a ausência de julgamento do outro, o tempo, a descoberta. A música psicadélica surgiu com uma forma de música que se arrastava, não tinha fim. Que permitia espaço para que as nossas ideias pudessem escapar para outro lugar, fugir aos limites do quotidiano, das questões pequeninas que nos prendem a atenção mas que no fundo não interessam tanto a não ser por razões funcionais, pequeninas.

A música da Guiné-Bissau

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