Esta é uma edição muito especial com 74 páginas inteiramente dedicadas às memórias do Dia da Revolução. O dossiê “25 de Abril - 50 anos” tem (quase) tudo sobre o dia (e o tempo sombrio passado) que nos deu a todos a liberdade e a democracia.
A edição daSÁBADOdesta semana é um hino ao 25 de Abril. São 74 páginas dedicadas à data mais importante da democracia portuguesa, agora que está prestes a comemorar-se os 50 anos da Revolução. É um megatrabalho em que falamos de histórias pessoais e coletivas e de muitas memórias de tempos que devem ser recordados para compreender a história contemporânea portuguesa. Mas quando partimos para o planeamento deste dossiê não contávamos com alguns obstáculos. Um deles foi o estado em que se encontra o Centro de Documentação 25 de Abril (Universidade de Coimbra), que tem um importante espólio sobre a Revolução dos Cravos. Não só de livros e outro tipo de documentos, mas sobretudo de áudios e vídeos, incluindo reportagens e entrevistas realizadas aos protagonistas. Aquilo a que o Centro chama a "História Oral do 25 de Abril". Só que o desinvestimento no Centro é óbvio: tem apenas três funcionárias (já teve 12) e o site tem tantos problemas técnicos que quase todo o conteúdo audiovisual (incluindo os valiosos áudios e vídeos) teve de ser retirado. Por isso, o jornalista Marco Alves foi obrigado a estar dois dias em Coimbra a ouvir muitas horas de entrevistas dos protagonistas do golpe - de Salgueiro Maia aos militares do posto de comando da Pontinha.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.