Sábado – Pense por si

Raúl Morodo, o velho amigo espanhol

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso 19 de janeiro de 2020 às 17:38

Um homem da Transição, um dos Grandes da democracia espanhola, viu-se envolvido numa investigação de corrupção pelo roubo de 35 milhões da petrolífera estatal da Venezuela.

Um homem da Transição, um dos Grandes da democracia espanhola, junto a Tierno Galván ou a Felipe Gonzalez e Adolfo Suarez, cujo governo integrou. Era esta, em síntese, a biografia do embaixador Raul Morodo, 84 anos, conterrâneo de Franco, ambos nasceram em Ferrol, até há poucos meses. Pelo menos até ver o seu nome colado a umainvestigação de corrupção pelo roubo de 35 milhões de euros da petrolífera estatal da Venezuela, ainda ao tempo em que Hugo Chávez reinava por toda a república bolivariana. Já na reta final de uma vida muito rica, Raúl Morodo conhece um inesperado crepúsculo reputacional e vê o seu nome manchado por uma grave acusação de corrupção que, na prática, atinge toda a sua família.

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