Vários detidos no México relacionados com massacre de famílias mórmon
A nota não precisa o número de detidos nem o local. A detenção foi efetuada com a participação do exército e marinha mexicanos, da Polícia federal ministerial, Guarda Nacional e do Centro Nacional de Inteligência.
A procuradoria do México informou este domingo sobre a "detenção de vários indivíduos, presumivelmente envolvidos" no homicídio de três mulheres e nove crianças de uma comunidade mórmon em 4 de novembro no estado de Sonora, nordeste do país.
Em comunicado, a procuradoria-geral da República (FGR) explicou que "nas primeiras horas do dia e num trabalho conjunto, e cumprindo ordens de mandado obtidas pela FGR de um juiz especializado, procedeu-se à detenção de vários indivíduos, presumivelmente envolvidos nos factos assinalados".
A nota não precisa o número de detidos nem o local. A detenção foi efetuada com a participação do exército e marinha mexicanos, da Polícia federal ministerial (PFM) da FGR, Guarda Nacional e do Centro Nacional de Inteligência.
Os LeBaron, uma das mais importantes famílias mórmon no México, dizem que há 12 vítimas mortais e cinco desaparecidos. Ataque terá sido levado a cabo por cartel. A comunidade foi fundada na primeira metade do século XX. - Mundo , Sábado.
O texto recorda que o exército mexicano e a PFM tinham detido "um suposto participante" no ataque, com residência na Cidade do México, e através das chamadas telefónicas que efetuou foi possível obter "informação fundamental e provas que estão a ser analisadas". A FGR também confirmou o envolvimento de agentes do FBI norte-americano nas investigações.
Em 4 de novembro, um grupo de homens armados atacou as famílias mórmon Miller, Langford e LeBarón, provocando nove mortos (três mulheres e seis crianças) e vários menores feridos, um caso que teve grande impacto pelo seu nível de violência. O massacre originou uma nova crise diplomática entre o México e os Estados Unidos, após uma declaração do Presidente Donald Trump, que comunicou a intenção de designar os cartéis da droga como "organizações terroristas".
Em 5 de novembro, Trump tinha já oferecido ajuda militar, ao considerar que "chegou o momento" do país vizinho desencadear "uma guerra contra os cartéis da droga" até à sua eliminação. Em resposta, o Presidente mexicano López Obrador limitou-se a dizer "cooperação sim, intervencionismo não", entre os dois países.
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