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Transexual processa Amazon por discriminação devido a gravidez

08 de outubro de 2020 às 22:28

No processo, é referido que Sahun Simmons, de 40 anos, foi assediado e foi-lhe negada uma promoção, além de ter sido obrigado a transportar objetos pesados durante a gravidez.

Um transexual do estado norte-americano de Nova Jérsia processou a Amazon, acusando a empresa de discriminação depois de ter informado o supervisor da sua gravidez.

No processo, relatado por vários órgãos de comunicação social, é referido que Sahun Simmons, de 40 anos, foi assediado, foi-lhe negada uma promoção, além de ter sido obrigado a transportar objetos pesados durante a gravidez.

Um porta-voz da Amazon disse à revista People que, apesar de a empresa de comércio eletrónico não querer comentar o caso em concreto, "não tolera discriminação ou assédio de qualquer tipo".

Segundo a comunicação social, em junho de 2019, Simmons contou a um superior sobre a sua gravidez e, quase imediatamente, começou a ser felicitado por vários colegas. A reação dos colegas, é referido no processo, sugere que o supervisor divulgou informação que era confidencial.

No processo alega-se ainda que alguns colegas o assediaram e, logo a seguir, o seu desempenho no trabalho começou a ser criticado por um superior.

Simmons apresentou, depois, uma queixa no departamento de recursos humanos, tendo-lhe sido concedida uma licença remunerada.

Ao regressar ao trabalho, em agosto, e depois de requerer sem sucesso transferência para outro serviço, Simmons recebeu tarefas diferentes das que desempenhava, nomeadamente foi-lhe exigido que transportasse pacotes de ração para cães, entre outros objetos pesados, acabando por ficar uma semana de baixa devido a dores abdominais.

Mais tarde, foi informado que o cargo que lhe tinha sido oferecido como supervisor já não estava disponível e, após repetidos pedidos de transferência de serviço, a empresa colocou-o em licença sem vencimento até ao parto.

Simmons alega que foi discriminado devido à gravidez e reclama uma indemnização de pelo menos 75 mil dólares (cerca de 64 mil euros).

Segundo dados referidos pela comunicação social, em 2019 pelo menos sete mulheres processaram a Amazon, alegando que foram despedidas depois de terem ficado grávidas.

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