Réplica de 6,2 assusta o Equador
Número de vítimas do sismo de sábado continua a aumentar e ainda existem 1700 desaparecidos. Esta quarta-feira, uma nova réplica voltou a sacudir o país
O número de vítimas do violento sismo que abalou o Equador, no passado sábado, não pára de aumentar. Segundo o último balanço das autoridades, já estão confirmados 525 mortos, além de mais de quatro mil feridos e 1700 desaparecidos.
Entre operações de resgate e tentativas de recuperação do património, o Equador continua a enfrentar as fortes réplicas que se fazem sentir: esta quarta-feira, um sismo de magnitude 6,2 na escala de Richter teve como epicentro Muisne, localidade a cerca de 100 quilómetros de Pedernales, considerada a "zona zero" do sismo de sábado.
Várias testemunhas contaram à Reuters que sentiram dois sismos, com um intervalo de 30 segundos, o que levou a que as pessoas saíssem para as ruas. O abalo sentido na capital, Quito, e na maior cidade do país, Guaiaquil, foi classificado como ligeiro.
No sábado, ao fim da tarde, um sismo de magnitude 7,8 abalou a costa do Equador – naquela que já é considerada a maior tragédia no país nos últimos 67 anos. A destruição provocada ao longo de 100 quilómetros da costa pacífica do Equador foi avaliada pelas autoridades em cerca de 3 mil milhões de dólares.
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