Secções
Entrar

Netanyahu aprova cessar-fogo no Líbano 

Débora Calheiros Lourenço 26 de novembro de 2024 às 18:18

O primeiro-ministro israelita afirmou que os cidadãos do norte do país vão poder regressar às suas casas e que se mantém empenhado em fazer regressar os reféns, que se encontram em Gaza desde 7 de Outubro de 2023, a casa.  

Telavive e Beirute chegaram a acordo para um cessar-fogo no Líbano, avançou a Reuters citando o canal israelita Channel. Benjamin Netanyahu confirmou o cessar-fogo numa declaração feita ao país depois de uma reunião com o seu gabinete de segurança.  

REUTERS/Amir Cohen/File Photo

Netanyahu afirmou Israel vai "garantir" que Gaza vai deixar de ser uma "ameaça" e que os cidadãos do norte do país vão poder regressar às suas casas e que se mantém empenhado em fazer regressar os reféns, que se encontram em Gaza desde 7 de Outubro de 2023, a casa.   

O líder israelita referiu que o Hezbollah "não é o mesmo Hezbollah", uma vez que a operação das últimas semanas conseguiu empurrar o grupo "décadas para trás". Recorde-se que Hassan Nasrallah, considerado "a cabeça da serpente" por Netanyahu, foi morto no passado dia 27 de setembro, assim como "todos os líderes" do grupo. 

"Destruímos a maioria dos rockets e mísseis. Matámos milhares de terroristas e destruímos infraestruturas subterrâneas e terroristas perto das nossas fronteiras", continuou o primeiro-ministro considerando que algo que "parecia ficção científica" há três meses se tornou real: "Conseguimos". 

A duração do cessar-fogo "depende do que acontecer no Líbano", referiu Netanyahu antes de partilhar que existe um "entendimento" com os Estados Unidos para manter a "plena liberdade de realizar operações militares se o Hezbollah tentar atacar" Israel. 

"Se o Hezbollah nos tentar atacar, se armar e reconstruir a infraestrutura na fronteira, nós atacaremos. Se eles lançarem mísseis, se cavarem grandes túneis, nós atacaremos".   

Não foi avançado muito sobre os detalhes do acordo, mas Netanyahu justificou a decisão afirmando que um acordo com o grupo libanês vai permitir que Israel se foque na "ameaça iraniana". Para isso é preciso que Israel "renove" e "rearme" as suas tropas: "Em breve armaremos as nossas tropas com armas sofisticadas que nos ajudarão a proteger as nossas tropas e nos darão ainda mais força para completarmos as nossas missões". 

O acordo pretende ainda isolar o Hamas, que "estava a contar com a guerra contra o Hezbollah, mas uma vez que o Hezbollah é eliminado, fica sozinho". O líder israelita garantiu ainda que a "pressão sobre o Hamas ficará mais forte".  

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela