Netanyahu aprova cessar-fogo no Líbano
O primeiro-ministro israelita afirmou que os cidadãos do norte do país vão poder regressar às suas casas e que se mantém empenhado em fazer regressar os reféns, que se encontram em Gaza desde 7 de Outubro de 2023, a casa.
Telavive e Beirute chegaram a acordo para um cessar-fogo no Líbano, avançou a Reuters citando o canal israelita Channel. Benjamin Netanyahu confirmou o cessar-fogo numa declaração feita ao país depois de uma reunião com o seu gabinete de segurança.
Netanyahu afirmou Israel vai "garantir" que Gaza vai deixar de ser uma "ameaça" e que os cidadãos do norte do país vão poder regressar às suas casas e que se mantém empenhado em fazer regressar os reféns, que se encontram em Gaza desde 7 de Outubro de 2023, a casa.
O líder israelita referiu que o Hezbollah "não é o mesmo Hezbollah", uma vez que a operação das últimas semanas conseguiu empurrar o grupo "décadas para trás". Recorde-se que Hassan Nasrallah, considerado "a cabeça da serpente" por Netanyahu, foi morto no passado dia 27 de setembro, assim como "todos os líderes" do grupo.
"Destruímos a maioria dos rockets e mísseis. Matámos milhares de terroristas e destruímos infraestruturas subterrâneas e terroristas perto das nossas fronteiras", continuou o primeiro-ministro considerando que algo que "parecia ficção científica" há três meses se tornou real: "Conseguimos".
A duração do cessar-fogo "depende do que acontecer no Líbano", referiu Netanyahu antes de partilhar que existe um "entendimento" com os Estados Unidos para manter a "plena liberdade de realizar operações militares se o Hezbollah tentar atacar" Israel.
"Se o Hezbollah nos tentar atacar, se armar e reconstruir a infraestrutura na fronteira, nós atacaremos. Se eles lançarem mísseis, se cavarem grandes túneis, nós atacaremos".
Não foi avançado muito sobre os detalhes do acordo, mas Netanyahu justificou a decisão afirmando que um acordo com o grupo libanês vai permitir que Israel se foque na "ameaça iraniana". Para isso é preciso que Israel "renove" e "rearme" as suas tropas: "Em breve armaremos as nossas tropas com armas sofisticadas que nos ajudarão a proteger as nossas tropas e nos darão ainda mais força para completarmos as nossas missões".
O acordo pretende ainda isolar o Hamas, que "estava a contar com a guerra contra o Hezbollah, mas uma vez que o Hezbollah é eliminado, fica sozinho". O líder israelita garantiu ainda que a "pressão sobre o Hamas ficará mais forte".
Edições do Dia
Boas leituras!