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Governo sueco vai proibir venda de álcool depois das 22h00 horas

11 de novembro de 2020 às 22:18

O país registou números inéditos de infeções com o novo coronavirus nas últimas semanas, o que está a pressionar o sistema de saúde do país e as unidades de cuidados intensivos.

O primeiro-ministro sueco disse hoje que o governo vai apresentar uma proposta de lei para proibir a venda de álcool depois das dez horas da noite, em bares, restaurantes e estabelecimentos noturnos, a partir de 20 de novembro.

Stefan Lofven avançou que o país está "a enfrentar uma situação que arrisca ficar muito negra" e que "pode ficar na situação que viveu na última primavera".

A Suécia registou números inéditos de infeções com o novo coronavirus nas últimas semanas, o que está a pressionar o sistema de saúde do país e as unidades de cuidados intensivos.

"Todos os indicadores estão a apontar na direção errada", afirmou Lofven, durante uma conferência de imprensa conjunta com a ministra dos Assuntos Sociais, Lena Hallengren.

Esta especificou que todos os locais com permissão para vender álcool devem fechar 30 minutos antes das 22:00 e descreveu estes lugares, em particular bares e estabelecimentos noturnos, como "ambientes de risco".

No início de quarta-feira, a capita sueca reintroduziu a proibição de visitar lares e instalações de prestação de cuidados a idosos, depois de um pico de infeções com o novo coronavírus ter sido noticiado neste género de locais em Estocolmo.

A Suécia, que tem optado por manter partes da sua sociedade aberta, tinha levantado em setembro a proibição de visitar lares de idosos.

No conjunto, este país de 10 milhões de habitantes regista 6.082 mortes e 166.707 infeções desde o início da pandemia.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.275.113 mortos em mais de 51,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (50.365 mortos, mais de 1,2 milhões de casos), seguindo-se Itália (42.953 mortos, mais de um milhão de casos), França (42.435 mortos, mais de 1,8 milhões de casos) e Espanha (40.105 mortos, quase 1,4 milhões de casos).

Em Portugal, morreram 3.103 pessoas dos 192.172 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (239.695) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 10,2 milhões).

Seguem-se, em número de mortos, o Brasil (162.829 mortos, mais de 5,7 milhões de casos), a Índia (127.571 mortos, mais de 8,6 milhões de infetados), o México (95.842, mais de 978 mil infetados) e o Reino Unido (50.365 mortos, mais de 1,2 milhões de casos).

A França, com mais de 1,8 milhões de casos (42.435 mortos), é o quarto país do mundo em número de infetados, depois de EUA, Índia e Brasil, seguindo-se a Rússia (mais de 1,7 milhões de casos, 31.326 mortos), a Espanha (quase 1,4 milhões de casos, 39.756 mortos, e a Argentina (mais de 1,2 milhões de casos, 33.560 mortos).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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