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Covid-19: Itália com 629 mortes nas últimas 24 horas

22 de dezembro de 2020 às 17:31

Depois de dois dias em queda, o país registou um aumento de mortes diárias. Foram confirmados também 13.318 novos casos.

A Itália registou 629 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, depois de dois dias em queda, e 13.318 novos casos, um dos menores aumentos da última semana, segundo o boletim de hoje do Ministério da Saúde italiano.

Com estes últimos números, o total de óbitos subiu para 69.842 desde o início da emergência sanitária em meados de fevereiro.

O total de contágios subiu para 1.977.370, com o valor das últimas 24 horas a manterem a tendência de descida dos últimos sete dias (com exceção de segunda-feira, com 10.000 casos, devido ao menor número de testes realizados durante o fim de semana).

No último dia, os exames realizados aumentaram para 166.205, um valor superior, mas longe dos mais de 200.000 que foram feitos em alguns momentos durante a atual segunda vaga.

Por outro lado, a pressão sobre os hospitais continua a diminuir: das 605.955 pessoas atualmente com covid-19, a maioria em casa sem sintomas, 27.635 estão hospitalizadas, menos 241 do que na segunda-feira, e 2.687 estão internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (menos 44).

Com estes números, Itália prepara-se já para as restrições impostas no período de Natal.

O governo italiano vai limitar a mobilidade para travar o patógeno e as primeiras restrições, as mais brandas, entraram em vigor na segunda-feira, com a proibição de mudar de região, salvo em casos de emergência ou necessidade estrita.

Por outro lado, foi decretado o confinamento nos dias 24, 25, 26, 27 e 31 de dezembro e nos dias 01, 02, 03, 05 e 06 de janeiro, quando não se poderá sair de casa a não ser por necessidades comprovadas de trabalho, urgência ou saúde.

A Itália cancelou também todos os voos com o Reino Unido devido à descoberta de uma nova variante do SARS-CoV-2.

A esperança está colocada na vacina, depois de a Agência Europeia do Medicamento ter dado luz verde à distribuição da preparada pelas empresas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.

No país, a primeira pessoa a receber a vacina vai ser uma enfermeira de Roma, no dia 27 de dezembro, data simbólica de uma campanha de vacinação que vai começar oficialmente em meados de janeiro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.703.500 mortos resultantes de mais de 77,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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