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Bolsonaro admite perdão presidencial a polícias envolvidos no massacre em Carandiru

01 de setembro de 2019 às 10:08

O presidente do Brasil está a equacionar conceder um perdão presidencial a polícias envolvidos em massacres como o ocorrido em 1992 na prisão do Carandiru, em São Paulo, no qual 111 detidos foram mortos.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está a equacionar conceder um perdão presidencial a polícias envolvidos em massacres como o ocorrido em 1992 na prisão do Carandiru, em São Paulo, no qual 111 detidos foram mortos.

"Não quero dar detalhes, mas tem casos que, se puder colocar, eu vou colocar [indultos]. Como os policiais que estiveram no caso do Carandiru, do ônibus 174, Eldorado dos Carajás. E, se tiver alguma pendência ainda, o caso da Ana Hickmann", disse Bolsonaro.

O presidente brasileiro, que falava este sábado num almoço com jornalistas, acrescentou que se o coronel Ubiratán Guimarães, que comandou a operação policial de Carandirú, estivesse vivo, também benificiaria do perdão presidencial.

O episódio aconteceu durante uma rebelião num pavilhão da prisão do Carandiru, que foi reocupado à força por agentes da polícia, numa ação que resultou no maior massacre já registado dentro de uma cadeia brasileira.

Outro dos casos citados por Bolsonaro no sábado foi o massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, quando 19 agricultores foram assassinados no estado do Pará por polícias militares. A ação policial violenta teve grande repercussão no país e no exterior.

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