Secções
Entrar

Bélgica ou levanta restrições ou tem de as enquadrar como lei

SÁBADO 01 de abril de 2021 às 11:12

Tribunal deu 30 dias ao estado belga para enquadrar as restrições da covid como lei ou então terá de levantar todas as regras.

Uma organização não governamental levou as restrições belgas contra a covid-19 a tribunal e o resultado acabou por lhes ser favorável. O tribunal decretou que ou o estado belga enquadra as medidas na lei ou terá de as levantar em 30 dias.

REUTERS/Yves Herman

A organização Liga Belga dos Direitos Humanos pedia em tribunal que as medidas de controlo da pandemia deixassem de ser aplicadas com base apenas em decretos dos ministérios e sem o consentimento dos legisladores, refere a Associated Press.

A ministra da Administração Interna Annelies Verlinden anunciou que o governo vai recorrer da decisão. Neste momento, a Bélgica tem um recolher obrigatório à meia-noite e as viagens internacionais não essenciais proibidas, entre as suas medidas de controlo da pandemia. A governante lembrou ainda que o supremo tribunal administrativo do país já tinha decidido que os decretos ministeriais eram suficientes para impor este tipo de restrições à população.

A decisão agora do tribunal de Bruxelas estipula que o governo deverá pagar 5.000 euros por dia, caso não cumpra a sentença em 30 dias.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela