Amigos esperam “almoçar” com espeleólogos retidos em gruta
Equipa de apoio dos quatro portugueses que ficaram presos no conjunto de grutas de Cueto-Coventosa sente-se "muito tranquila".
Os três elementos da equipa de apoio dos quatro espeleólogos portugueses retidos na gruta de Cueto-Coventosa, Espanha, esperam "almoçar" com os amigos. "Cremos que o resgate será fácil. Esperamos almoçar com os nossos amigos", revelou um deles ao jornal El Diario Montanes.
À mesma fonte, disseram estar "muito tranquilos" e que este contratempo está dentro "do normal" na espeleologia. "Estão perfeitamente equipados. Levam roupa, arneses, água, comida e são peritos, muito experientes", relataram.
As equipas de socorro que tentam resgatar os quatro portugueses retidos numa gruta no norte de Espanha aguardam pela descida do nível da água, para entrarem na gruta, disse à Lusa uma fonte da Fundação de Espeleosocorro Cántabro.
Como podem os portugueses sair da gruta de Cueto-Coventosa?
Quatro portugueses encontram-se retidos no conjunto de grutas de Cueto-Coventosa, na Cantábria, Espanha. A expedição estava marcada para entre sexta-feira, 18, e esta segunda-feira e era composta por sete pessoas: três da equipa de apoio e as quatro que ficaram retidas. A equipa de espeleólogos experientes pertence ao Clube de Montanhismo Alto Relevo de Valongo.
"Estamos à espera que baixem os níveis da água, para depois subirmos ao encontro dos quatro portugueses que, em princípio, estão bem e à nossa espera", disse à agência Lusa Martín González Hierro, da Fundação Espeleosocorro Cántabro (ESOCAN), envolvida no resgate.
González Hierro explicou que a equipa de auxílio está no local, na gruta de Cueto-Coventosa, na Cantábria, desde as 20:00 (19:00 em Lisboa) de domingo.
Os Portugueses pertencem ao Clube de Montanhismo Alto Relevo de Valongo, região do Porto.
"O nível da água no interior da gruta subiu muito e isso não estava previsto pela equipa que desceu no sábado", disse Vítor Gandra, coordenador da seção de espeleologia do Clube de Montanhismo Alto Relevo, que ainda hoje vai para Espanha.
A equipa portuguesa de espeleologia, que tinha programado a viagem à gruta para entre sexta-feira e hoje, é formada, por sete elementos, três da equipa de apoio que ficou no exterior da gruta e quatro que estão retidos.
"São todos espeleólogos muito experientes com idades de cerca de 30 anos, mas não estavam à espera do contratempo causado pela subida do nível das águas", acrescentou Vítor Gandra.
Edições do Dia
Boas leituras!