Sábado – Pense por si

Gisela João: "As letras que eu canto são muito democráticas"

Depois de um ano de espera, chegou o AuRora, o terceiro disco de Gisela João, trabalho em que a fadista deixa deslizar a música eletrónica pelos pilares do fado tradicional e se estreia na composição.

Capa da Sábado Edição 19 a 25 de agosto
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 19 a 25 de agosto
Filipa Vaz Teixeira 10 de abril de 2021 às 10:00

AuRora é o disco mais denso de Gisela João e, simultaneamente, o menos óbvio. Não que isso por si só valha elogios ou o demarque do seu disco homónimo de estreia (2013) e de Nua (2016), dois magníficos registos de uma das vozes mais inebriantes que o fado conheceu nos últimos anos. Contudo, neste AuRora, Gisela João investe a fundo na sua intimidade de uma forma que não lhe tínhamos visto antes com tanta clareza e arrojo, com a veleidade de quem tem o abismo a romper-lhe das palavras, seja por uma paixão incendiária, uma tolice espontânea ou uma tristeza que range sobre as Tábuas do Palco - título do tema escrito por Capicua.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
A Newsletter O Melhor do Mês no seu e-mail
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.