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Gisela João: "As letras que eu canto são muito democráticas"

Depois de um ano de espera, chegou o AuRora, o terceiro disco de Gisela João, trabalho em que a fadista deixa deslizar a música eletrónica pelos pilares do fado tradicional e se estreia na composição.

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Edição de 7 a 13 de outubro
Filipa Vaz Teixeira 10 de abril de 2021 às 10:00

AuRora é o disco mais denso de Gisela João e, simultaneamente, o menos óbvio. Não que isso por si só valha elogios ou o demarque do seu disco homónimo de estreia (2013) e de Nua (2016), dois magníficos registos de uma das vozes mais inebriantes que o fado conheceu nos últimos anos. Contudo, neste AuRora, Gisela João investe a fundo na sua intimidade de uma forma que não lhe tínhamos visto antes com tanta clareza e arrojo, com a veleidade de quem tem o abismo a romper-lhe das palavras, seja por uma paixão incendiária, uma tolice espontânea ou uma tristeza que range sobre as Tábuas do Palco - título do tema escrito por Capicua.

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