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Crítica de livros: Carnaval no Fogo - Rio de Janeiro

O autor não se atém à cronologia histórica. A exemplo do que faz com Ela é Carioca (1999), uma enciclopédia de Ipanema, também aqui nos dá a conhecer usos e costumes

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Edição de 5 a 11 de agosto
Eduardo Pitta 02 de abril de 2017 às 15:00
D.R.

A reedição deCarnaval no Fogo, de Ruy Castro (n. 1948), é um acontecimento. O homem que escreveu a história da bossa nova, o biógrafo de Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda, podia não ter escrito mais nada, porque as 200 páginas em que nos "explica" o Rio de Janeiro chegam e sobram para fixar o seu nome. Publicado em 2003,Carnaval no Fogoresume a biografia da cidade desde 1555, ano em que o vice-almirante Villegagnon desembarcou na ilha de Serigipe com o propósito de estabelecer uma França Antárctica na região da baía da Guanabara (a ocupação durou 10 anos). Em 1565, Estácio de Sá correu com os franceses e fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, "em homenagem ao Rei de Portugal e ao santo crivado de flechas".

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