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Crítica de livros: Bom dia, Tristeza, de Françoise Sagan

Bom dia, Tristeza foi o primeiro livro publicado da escritora francesa Françoise Sagan, em 1954, e foi agora editado novamente em Portugal

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Edição de 5 a 11 de agosto
Eduardo Pitta 14 de novembro de 2017 às 10:00
D.R.

Em Março de 1954, a vida literária francesa foi abalada por um escândalo não previsto: Françoise Sagan (1935-2004), então com 18 anos, acabava de publicar o seu primeiro romance,Bonjour Tristesse. Nunca uma adolescente, à época menor de idade, ousara desafiar as convenções. Sagan não vinha do bas-fond nem estava por conta de um editor oportunista. Pelo contrário, era filha da grande burguesia industrial francesa e frequentava o beau monde mais exclusivo. A sua passagem por um convento tinha sido uma vénia à tradição de libertinagem do século XVIII. As ondas de choque não impediram que o livro tivesse vencido o Prémio dos Críticos, por decisão de um júri que incluía gente como Bataille, Caillois e Blanchot. O filósofo existencialista Gabriel Marcel foi um dos seus defensores.

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