Junky, ou as confissões literárias de um viciado
Um dos documentos centrais da Geração Beat, o primeiro romance de William S. Burroughs, é um relato autobiográfico ímpio do submundo da droga e da psique de um toxicodependente.
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05 de fevereiro de 2016 às 12:00Marco Alves
EM 1942, com 28 anos, William Seward Burroughs desenvolveu uma dependência por opiáceos que manteve pelo resto da vida, um caminho que, à primeira vista, as suas origens não denunciariam. Nascera numa família abastada de St. Louis, Missouri, herdeira de uma grande empresa de material de escritório, e gozara de uma educação de topo que culminou em passagens pelas prestigiadas universidades de Harvard e Columbia.
