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De que falam os escritores quando se encontram numa ilha?

Podem falar de pão ou de medo para explicar porque escrevem. No X Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, organizado pela UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), em Santiago (Cabo Verde), também se falou das muitas línguas mãe e de uma sombra colonial que teima em não se dissipar.

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De que falam os escritores quando se encontram numa ilha?
Margarida Davim 11 de outubro de 2022 às 08:00

"Não há aqui nenhum homem que tenha mordido um cão", dizia Vítor Ramalho, o presidente da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), na sessão de abertura do X Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, organizado por esta organização, desta vez na Cidade da Praia, em Santiago, Cabo Verde. A frase era um aviso à navegação. Não havia ali notícias para fazer manchetes, mas um debate que tantas vezes anda longe das parangonas dos jornais sobre a literatura que se faz em Português, os livros que não se leem e a tensão permanente entre a língua oficial e o que falam diariamente os habitantes dos países de expressão portuguesa.

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