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Crítica de teatro: Cyrano de Bergerac

"Com um elenco jovem e interessante, do qual se destaca a força do protagonista, Luís Lobão, o encenador explora a quinta para contar a história do poeta narigudo que com as mais belas palavras conquistou a sua amada para outro", escreve Gisela Pissarra

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Gisela Pissarra 31 de agosto de 2018 às 14:42

O Teatro Tapafuros, de Sintra, leva a cena, na Quinta da Regaleira, o clássicoCyrano de Bergerac, de Edmond Rostand. Com um elenco jovem e interessante, do qual se destaca a força do protagonista, Luís Lobão, o encenador explora a quinta para contar a história do poeta narigudo que com as mais belas palavras conquistou a sua amada para outro. Há uma atmosfera de "sonho de uma noite de Verão" ancorada no humor e no romantismo do texto, bem como nos cheiros das plantas e no ambiente idílico de que o público desfruta enquanto persegue a história pelos vários palcos naturais. A coordenação é boa e o percurso ajuda o espectáculo. Também a música original (Pedro Hilário), a flauta tocada ao vivo e todo o universo nocturno do lugar contribuem para compor o encanto-fábula da proposta, que chega ao lugar a que pretende, sem perder força emocional nos momentos-chave.

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