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Crítica de teatro: Colónia Penal

"Com um texto complexo e difícil de descortinar - cheio de humor negro, duplos sentidos e filosofia", escreve Gisela Pissarra

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Gisela Pissarra 16 de julho de 2018 às 21:27

Esta peça inacabada de Jean Genet, alude ao tempo que o autor passou preso na adolescência e tem vários registos de escrita, da poesia ao guião de cinema - por isso a encenação de António Pires recorre a curtos filmes de João Botelho, sobre os que ali morreram. A colónia penal é o limbo, a existência crua até ao osso, com a morte e os "prazeres que restam" sempre à espreita. É uma sociedade de excluídos, em que convivem os degredados, os guardas e os administradores da prisão. Com um texto complexo e difícil de descortinar - cheio de humor negro, duplos sentidos e filosofia -, o espectáculo oferece interpretações fortes de um elenco maioritariamente jovem, cenografia e banda sonora dignas de nota e encenação clara, tanto quanto a essência da obra permite.

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