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Crítica de livros: Nó Cego

"Publicado em 1982, Nó Cego, agora reeditado, foi escrito a partir da experiência no terreno, em Moçambique, no tempo em que Kaúlza de Arriaga era o chefe militar do território", escreve Eduardo Pitta

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Eduardo Pitta 12 de agosto de 2018 às 07:00

Ao contrário do que se diz, a guerra colonial não está ausente da literatura portuguesa. Um leitor exigente encontra 10 títulos de ficção de referência. Um desses títulos éNó Cego, de Carlos Vale Ferraz (n. 1946), pseudónimo de um oficial dos Comandos. Publicado em 1982,Nó Cego, agora reeditado, foi escrito a partir da experiência no terreno, em Moçambique, no tempo em que Kaúlza de Arriaga era o chefe militar do território. O romance progride com a cadência adequada, transfigurando em literatura a mais importante campanha militar verificada naquela antiga Colónia. Investigador de História contemporânea, o autor sabe dosear a intriga sem beliscar a realidade. Indispensável.

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