Sábado – Pense por si

Crítica de livros: Nó Cego

"Publicado em 1982, Nó Cego, agora reeditado, foi escrito a partir da experiência no terreno, em Moçambique, no tempo em que Kaúlza de Arriaga era o chefe militar do território", escreve Eduardo Pitta

Capa da Sábado Edição 25 de novembro a 1 de dezembro
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 25 de novembro a 1 de dezembro
As mais lidas GPS
Eduardo Pitta 12 de agosto de 2018 às 07:00

Ao contrário do que se diz, a guerra colonial não está ausente da literatura portuguesa. Um leitor exigente encontra 10 títulos de ficção de referência. Um desses títulos éNó Cego, de Carlos Vale Ferraz (n. 1946), pseudónimo de um oficial dos Comandos. Publicado em 1982,Nó Cego, agora reeditado, foi escrito a partir da experiência no terreno, em Moçambique, no tempo em que Kaúlza de Arriaga era o chefe militar do território. O romance progride com a cadência adequada, transfigurando em literatura a mais importante campanha militar verificada naquela antiga Colónia. Investigador de História contemporânea, o autor sabe dosear a intriga sem beliscar a realidade. Indispensável.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
A Newsletter O Melhor do Mês Registados no seu e-mail
Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior. Enviada mensalmente