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Crítica de livros: Calibre 22, de Rubem Fonseca

"Os romances são bons, mas nessa área o Brasil tem melhor. Os contos sim, ímpares, sem equivalente em muitas línguas, daí a expectativa com Calibre 22. A decepção é um murro no estômago", escreve Eduardo Pitta na sua crítica

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Eduardo Pitta 29 de julho de 2018 às 19:00

Acontece aos melhores. Desta vez, Rubem Fonseca (n. 1925) errou a pontaria. O autor, decano dos escritores brasileiros, foi polícia durante seis anos. Grande parte da obra aproveita essa experiência, instalando o mal no interior da própria linguagem. Ninguém o fez como ele. Infelizmente,Calibre 22, uma colectânea de 29 "contos", devia ter ficado na gaveta. Os vindouros pelam-se por inéditos. Curiosa ironia. A Sextante tem vindo a publicar toda a obra de Rubem Fonseca. Mas, no momento de redefinir o seu catálogo (o que aconteceu há dois meses), a editora mudou também olayoutdos volumes. Ou seja, o formato diz-nos que este é um livro diferente.

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