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Crítica de cinema: Um Lugar Silencioso

"Um Lugar Silencioso transforma a lei em som, numa premissa simples mas original", escreve o crítico Pedro Marta Santos

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Crítica de cinema: Um Lugar Silencioso
Pedro Marta Santos 09 de maio de 2018 às 12:18

De Jacques Tourneur a John Carpenter, passando por Franju, Romero ou - sim - M. Night Shyamalan, reflecte-se o primeiro mandamento do grande cinema de terror: o que é apenas sugerido é mais importante do que aquilo que é visto.Um Lugar Silenciosotransforma a lei em som, numa premissa simples mas original: em 2020, uma espécie alienígena chega à Terra - as informações são esparsas -, dizimando boa parte da humanidade; a única forma de sobrevivência é o silêncio, já que os extraterrestres são cegos mas dotados de uma hipersensibilidade sonora; quem fizer barulho, morre. Terceira longa-metragem dirigida pelo actor/argumentista John Krasinski (cujo trabalho mais relevante tinha sido o guião de um sofrívelTerra Prometida, para Gus van Sant), revela aqui inesperado talento atmosférico, partindo de umscriptde anónimos devotos do género, filmado em 36 dias por 17 milhões de dólares - pura bagatela hollywoodiana - para resultados a caminho dos 250 milhões.

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