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Crítica de cinema: Quando o Amor Chega

"Parece um projecto televisivo diurno de 1988, e isso paga-se", escreve Pedro Marta Santos

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Crítica de cinema: Quando o Amor Chega
Pedro Marta Santos 07 de junho de 2018 às 21:49

Um melodrama romântico, pontuado por momentos humorísticos, sobre o amor aos 50 pode ser uma ficção estimável (Stanley & Iris, de Martin Ritt) ou grande entretenimento (O Grande Amor da Minha Vida, de Leo McCarey). Mas Ritt ou McCarey são cineastas de peso e Susan Walter tem o estilo de uma má realizadora de telenovelas. Senna Berges (Sharon Stone - aos 60, a fazer de 46) é um espírito livre, formada em design de moda e com azar: empregos fixos e homens cativantes fogem dela na rapidez com que cada aniversário passa - é essa a estrutura do filme, um dia por ano. Tudo muda quando conhece Adam (Tony Goldwyn), advogado solteirão. Stone é sempre um prazer subestimado - e prepara um projecto com Scorsese para 2019. Já Goldwyn é uma desgraça, especialmente penosa na cena do karaoke em cuecas. Parece um projecto televisivo diurno de 1988, e isso paga-se.

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