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Crítica de cinema: O Meu Amigo Pete

"Esta sua quarta longa-metragem mantém o apurado sentido dramático quanto ao universo interno das personagens, cuja chave de ignição é sempre o amor, pelos equívocos ou pela ausência", escreve Pedro Marta Santos

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Crítica de cinema: O Meu Amigo Pete
Pedro Marta Santos 06 de julho de 2018 às 08:34

Mais convencional em estrutura e abordagem psicológica do que os dois (recomendáveis) filmes anteriores de Andrew Haigh, esta sua quarta longa-metragem mantém o apurado sentido dramático quanto ao universo interno das personagens, cuja chave de ignição é sempre o amor, pelos equívocos ou pela ausência. Após as dificuldades da vida adulta (Amor de Fim de Semana) e os desapontamentos da velhice (45 Anos), chegam as crises da adolescência no caminho de Charlie Thompson, puto esguio de 15 anos, frágil como cristal, forte como uma corda de rodeo, cuja ternura por Lean on Pete, cavalo de corrida no fim da linha, pontuará uma via sacra pelos desertos do Oregon, em busca de um futuro no Wyoming, junto de uma tia afastada.Coming of agede poderosa delicadeza, é de quebrar o coração.

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