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Crítica de cinema: Blindspotting - À Queima Roupa

"Blindspotting - À Queima Roupa é produzido com um pequeno orçamento mas apresenta grandes ambições temáticas", escreve Tiago R. Santos na sua crítica.

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Tiago Santos 04 de agosto de 2018 às 00:00

Co-escrito por Daveed Diggs e Rafael Casal, que são também os protagonistas,Blindspotting - À Queima Roupaé produzido com um pequeno orçamento mas apresenta grandes ambições temáticas: a história de dois amigos de Oakland, um deles em liberdade condicional, que tentam sobreviver aos dias em que a tensão racial, a violência das autoridades e uma progressiva - e hostil - gentrificação derrotam as melhores intenções. Apesar do evidente empenho, a dupla demonstra dificuldades com o tom do filme, falhando no equilíbrio entre comédia, drama e realismo mágico. Carlos López Estrada, que se estreia nas longas, segue a voz dos seus autores e encontra espaço para evocar algum do cinema de Spike Lee. Mas a interpretação de Casal é histriónica e o final talvez resultasse no papel mas é sofrível no ecrã.  

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