A épica sobremesa portuguesa chegou ao Masterchef Austrália
11 de fevereiro de 2016 às 12:00Marco Alves
Retrato da avareza, do misticismo e da ignorância. Assim é o filme de Eduardo Brito, que levou a obra monumental de Agustina Bessa-Luís para as salas de cinema.
Joaquina, avarenta, solitária, observa o mundo implodir em seu redor. Em Custódio, um rapaz por si adotado, percebeu a ternura e a devoção, mas considera-o um inútil. Em Germana, a sobrinha, talvez por nela rever a sua própria existência, por todo o terreno comum entre ambas e por todas as parecenças que também as dividem, nunca conseguiu aceitar a educação citadina. Todos eram já personagens de A Sibila, livro aclamado de Agustina Bessa-Luís publicado em 1954, que ganha agora nova vida no cinema numa adaptação do realizador Eduardo Brito - que já pode ser vista nas salas.