O filmeO Ouro e o Mundo, de Ico Costa, conquistou o prémio de melhor longa-metragem portuguesa do festival IndieLisboa, com o principal prémio internacional a ir paraRising Up At Night, de Nelson Makengo, anunciou este sábado a organização.
Na competição nacional, mas nas curtas-metragens, a obra vencedora foiTão Pequeninas, Tinham Ar de Serem Já Crescidas, de Tânia Dinis, enquanto os filmesGreice, de Leonardo Mouramateus, eMãos de Fogo, de Margarida Gil, partilharam o prémio de melhor realização para longa-metragem portuguesa.
O festival cumpriu este ano a sua 21.ª edição, com 26 filmes nacionais em competição, o maior número de sempre, segundo a organização.
Ainda na competição nacional, o prémio Novo Talento foi paraNunca é Demasiado Tempo, de Bruno Ferreira, e a menção especial distinguiuKudibanguela, de Bernardo de Magalhães.
Na competição internacional,Rising Up At Night, do congolês Nelson Makengo, venceu o prémio especial do júri e o prémio de longa-metragem, tendoThe Human Surge 3, do argentino Eduardo Williams, merecido uma menção especial.
Ainda na competição internacional, mas em curtas-metragens, o grande prémio foi paraThe Oasis I Deserve, da francesa Inès Sieulle, e o prémio do júri,ex-aequo, paraMatta And Matto, das suíças Bianca Caderas e Kerstin Zemp, eThe House is On Fire, Might as Well Get Warm, do argelino Mouloud Aït Liotna.
O prémio IndieMusic foi paraCom Amor, Medo, do português Telmo Soares.
O prémio Novíssimos distinguiuCampos Belos, de David Ferreira, e a menção especial foi paraTanganhom, de Vítor Covelo.
O prémio Silvestre para melhor longa-metragem foi paraLa Chimera, de Alice Rohrwacher. Para a melhor curta-metragem, o Prémio Silvestre/Escola das Artes distinguiuZima, de Kasumi Ozeki e Tomek Popakul, e a menção especial foi paraTwo Wars, de Jan Ijäs.
O filmeThere is no Friend's House, do iraniano Abbas Taheri, recebeu o Prémio Amnistia Internacional.
Banzo, de Margarida Cardoso venceu o Prémio Árvore da Vida, tendo a menção especial desta categoria sido atribuídaContos do Esquecimento, de Dulce Fernandes.
O Prémio Queer/Art Lab Cidade distinguiuCidade; Campo, de Juliana Roja, enquanto o Prémio MUTIM foi paraClotilde, de Maria João Lourenço, e a menção especial paraConseguimos Fazer um Filme, de Tota Alves.
O júri das escolas atribuiu o prémio Escolas para melhor curta-metragem portuguesa aKudibanguela, de Bernardo Magalhães, e a menção especial aNocturno para uma Floresta, de Catarina Vasconcelos.
O júri universitário decidiu entregar o prémio Universidades para melhor longa-metragem portuguesa aBanzo, de Margarida Cardoso, e a menção especial aO Ouro e o Mundo, de Ico Costa.
O Festival de Cinema IndieLisboa abriu portas no passado 23 de maio e chega ao fim no domingo.
Paralelamente às diferentes secções competitivas e não competitivas, o IndieLisboa apresentou duas retrospetivas, uma dedicada ao artista visual e realizador palestiniano Kamal Aljafari e outra dedicada ao Movimento das Forças Armada (MFA), no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril.