Sábado – Pense por si

A América racista de 67 por Kathryn Bigelow

Com Estado de Guerra, sobre o Iraque, sagrou-se a primeira mulher a receber o Óscar de Melhor Realização. Depois filmou a "caça" a Bin Laden, em 00:30 - A Hora Negra. Agora mostra-nos, de dentro de um motel, um motim que, há 50 anos, fez 43 mortos. Detroit estreia dia 14

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Edição de 5 a 11 de agosto
Rita Bertrand 13 de setembro de 2017 às 19:30

Esta realizadora não é de evitar temas incómodos e preferir os bonitinhos, de entreter olhos na hora da pipoca. Ela própria o disse aoThe Guardianem Agosto, quando Detroit estreou nos Estados Unidos, uns dias depois de se cumprirem 50 anos desde o motim que o inspirou: "As pessoas escolhem comprometer-se ou não. Eu escolho comprometer-me." De facto, neste filme (tal como nos anteriores,00:30 - A Hora Negra, sobre a perseguição a Bin Laden,Estado de Guerra, sobre a vida dos soldados americanos no Iraque, e atéK-19, sobre o falhanço do submarino nuclear, que vitimou 28 soviéticos), Kathryn Bigelow compromete-se com a causa - e a causa, agora, é declarar morte ao racismo.

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