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Horácio Roque: "Lancei a moda das perucas em Angola"

Myriam Gaspar 03 de agosto de 2006 às 16:30

Horácio Roque: "Lancei a moda das perucas em Angola"

O presidente do Banco Internacional do Funchal é um homem orgulhoso que gosta de ser tratado por comendador. Nasceu em Oleiros, em 1944, foi para Angola adolescente e hoje tem a 16.ª fortuna portuguesa.

O presidente do Banco Internacional do Funchal é um homem orgulhoso que gosta de ser tratado por comendador. Nasceu em Oleiros, em 1944, foi para Angola adolescente e hoje tem a 16.ª fortuna portuguesa.

Quando foi para Angola já sabia o que não queria: viver rodeado dos pinhais que havia na pequena vila de Oleiros. África era o lugar para ele. Ainda não tinha 20 anos quando abriu o primeiro negócio. Voltou a Portugal, concorreu a várias privatizações, sem sucesso. Hoje é presidente de várias empresas – só na área financeira tem 27 em mais de 10 países –, entre as quais o Banif, que esta semana apresentou 37,3 milhões de euros de resultados líquidos no primeiro semestre de 2006 (um aumento de mais de 30%). O banco é o negócio da sua vida: foi uma luta conseguir pô-lo de pé e Horácio Roque continua a dizer que não vai vendê-lo. "Quem quiser tem de me ‘opar’ a mim primeiro", brinca. Só casou uma vez. Gosta de viver bem, mas diz que prefere não ostentar toda a sua riqueza, razão pela qual não traz para Portugal o Rolls-Royce que tem na África do Sul, onde diz que é "normal" ter um carro destes.

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