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Entrevista
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Luís Cabral: “Deixei de contar anedotas nas aulas nos Estados Unidos”

Luís Cabral: “Deixei de contar anedotas nas aulas nos Estados Unidos”
Bruno Faria Lopes 18 de dezembro de 2024 às 23:00

Economista de topo, e professor há mais de 25 anos nos EUA, fala sobre a divisão a que assistiu sobre o wokismo, sobre o risco da política económica de Trump - e sobre a sua vida paralela de artista.

Luís Cabral vem de uma família de artistas – é bisneto do pintor Roque Gameiro, neto do artista plástico Martins Barata, filho da artesã e ilustradora Maria Antónia Cabral – e conta que é “um economista acidental”. Cabral, que pinta paisagens e expõe ocasionalmente, não se saiu mal do seu “acidente”: dirige o departamento de Economia na prestigiada NYU Stern, em Nova Iorque, onde desde 2000 dá aulas e faz investigação em microeconomia (que estuda o comportamento de mercado das pessoas e das empresas). A NovaSBE recrutou-o para dirigir um novo instituto dedicado às políticas públicas – a fiscalidade, agitada como a solução instantânea para os problemas do crescimento em Portugal, será uma das prioridades de estudo. Na entrevista por vídeoconferência, a partir de Nova Iorque, o economista de 63 anos descreve o medo de quem dá aulas na bolha woke da academia americana – e admite a sua preocupação com o recuo da globalização.

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