Sábado – Pense por si

Entrevista
Constantino Sakellarides, Escola Nacional de Saúde Pública, medicina, Serviço Nacional de Saúde

Constantino Sakellarides: “Falava grego em casa, mas não percebia as anedotas picantes”

Constantino Sakellarides: “Falava grego em casa, mas não percebia as anedotas picantes”
Lucília Galha 18 de dezembro de 2024 às 23:00

Constantino Sakellarides: “Falava grego em casa, mas não percebia as anedotas picantes”

Escolheu Medicina para não passar a vida a aviar receitas. Primeiro, foi médico rural em Moçambique e só depois chegou à Saúde Pública, responsável por uma das mais importantes reformas dos centros de saúde. Aos 83 anos vai deixar a vida pública.

Escolheu Medicina para não passar a vida a aviar receitas. Primeiro, foi médico rural em Moçambique e só depois chegou à Saúde Pública, responsável por uma das mais importantes reformas dos centros de saúde. Aos 83 anos vai deixar a vida pública.

A pouco mais de um mês de completar 84 anos, Constantino Sakellarides reserva-se ao direito de não continuar atualizado. Manter-se ativo no debate sobre a saúde e sobre o estado do SNS “dá muito trabalho”, diz. Com a frontalidade que lhe é característica, explica: “Tenho como princípio que a pessoa que não lê, e não escreve, não pode falar tecnicamente. Porque não sabe o que está a dizer.” Numa conversa com a SÁBADO, que durou 3h01 e decorreu na escola “menina dos seus olhos” (de Saúde Pública), o antigo diretor-geral de Saúde revela que a sua contribuição pública termina este ano. Depois, vai “para a bancada” – diz, em alusão ao basquete que jogou no liceu. “Quando deixei, custou-me muito, queria saltar sempre para dentro de campo, mas estou confortável com essa perspetiva, julgo eu”, diz, sorridente.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
A Newsletter SÁBADO Edição Noite no seu e-mail
Tudo o que precisa de saber sobre o que está a acontecer em Portugal e no mundo. Enviada de segunda a domingo às 21h