A integração dos retornados de África teve o reverso numa Lei de Nacionalidade racista, defende o sociólogo João Pedro George. Nascido em Lourenço Marques (Maputo), em Moçambique, em 1972, numa família em que se misturavam colonos de fresca data e os chegados no início do século, João Pedro George aterrou em Lisboa aos 3 anos. O apuro de desgostos e esforços para recomeçar a vida de quem levou o apodo de retornado, os sofrimentos dos descartados da descolonização e a discussão de valores cívicos sobre o legado português em África num exercício de justiça é aquilo a que se propõe agora.

João Pedro George: “Passou-se uma esponja sobre os crimes de guerra”

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