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Portugal pode receber 58 mil milhões, mas tem de ser capaz de os absorver

SÁBADO
SÁBADO 22 de julho de 2020 às 07:02

O plano de recuperação da UE garante a Portugal o maior envelope nacional desde a adesão, contudo será preciso reforçar a capacidade de absorção para não perder nenhuma parte.

Satisfeito, mas consciente do desafio. Foi assim que se mostrou António Costa quando confirmou que Portugal poderá vir a receber um envelope total de 57,9 mil milhões de euros de fundos comunitários, a executar na próxima década. Do pacote de resposta à crise de 1,82 biliões de euros (750 mil milhões de euros do Próxima Geração UE e 1,074 biliões de euros do próximo quadro financeiro plurianual), Portugal tem direito a 45,1 mil milhões de euros de subvenções a fundo perdido (29,8 mil milhões de euros provenientes do QFP 2021-27 e 15,3 mil milhões oriundos do Fundo de Recuperação). Valor a que acrescem ainda 10,8 mil milhões de euros de empréstimos em condições favoráveis a que o país poderá aceder e os 12,8 mil milhões de euros do PT 2020 (QFP, 2014-20)ainda por executar e que poderão ser usados até 2023.

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