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Número de desempregados aumenta 2,5% para 284.330 em julho

Lusa 21 de agosto de 2023 às 11:36

Ainda assim o desemprego jovem recuou 0,3% em julho, face ao mês anterior, para 27.609, o segundo valor mais baixo de sempre.

O número de desempregados aumentou cerca de 2,5% no final de julho, face ao período homólogo, para 284.330, destacando-se a região Centro, com um agravamento de 8,7%, revelou hoje o IEFP.

"No fim do mês de julho de 2023, estavam registados nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas 284.330 indivíduos desempregados, número que representa 63,8% de um total de 445.559 pedidos de emprego", segundo as estatísticas do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

O número total de desempregados aumentou 2,4%, relativamente ao mês anterior, e 2,5% face a julho de 2022.

Para a variação homóloga contribuiu o número de inscritos há menos de 12 meses, contabilizando mais 24.801.

Por sua vez, os inscritos há 12 ou mais meses recuaram em 17.937.

O maior agravamento homólogo, por região, verificou-se no Centro (8,7%), enquanto os Açores e na Madeira tiveram decréscimos de, respetivamente, 16,5% e 26,6%.

Já relativamente a junho, os maiores aumentos ocorreram a Norte (5%) e no Alentejo (4,8%).

Considerando os grupos profissionais dos desempregados registados no continente destacam-se os trabalhadores não qualificados (27,3%), trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção, segurança e vendedores (19,6%), pessoal administrativo (11,9%) e especialistas das atividades intelectuais e científicas (10,8%).

Os maiores acréscimos, relativamente ao mês homólogo, dizem respeito aos trabalhadores não qualificados (7,2%) e ao pessoal administrativo (6,6%).

"No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, dos 245.864 desempregados, que no final do mês em análise, estavam inscritos como candidatos a novo emprego, nos serviços de emprego do continente, 72,8% tinham trabalhado em atividades do setor dos serviços, com destaque para as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, 20,1% eram provenientes do setor secundário, com particular relevo para a construção, ao setor agrícola pertenciam 4,6% dos desempregados", detalhou.

No final de julho, as ofertas de emprego por satisfazer ascendiam a 16.561 em todo o país, uma diminuição de 22,7% na análise anual.

Nos serviços de emprego inscreveram-se, em julho, 42.187 desempregados, mais 14,7% do que no mesmo mês de 2022.

As ofertas de emprego totalizaram 9.342, uma descida de 1.410 ofertas (ou 13,1%) relativamente ao período homólogo.

Em comparação com julho de 2022, as colocações baixaram 2,4%, atingindo 6.476 em todo o país.

Ainda assim o desemprego jovem recuou 0,3% em julho, face ao mês anterior, para 27.609, o segundo valor mais baixo de sempre. "No mês de julho, o desemprego jovem diminuiu em cadeia (-0,3%) face ao mês anterior, fixando no segundo valor mais baixo de sempre (27.609 jovens inscritos no IEFP), apenas superado pelo valor de julho de 2022, quando se atingiu o mínimo histórico do desemprego jovem", indicou hoje, em comunicado, o instituto.

Em julho, o desemprego de longa duração agravou-se 2,5%, relativamente ao mês anterior, mas teve um decréscimo de 13,5% face ao período homólogo

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