Mercados globais recuperam após suspensão temporária das tarifas

Tanto na Europa como na Ásia, as bolsas abriram em alta. A bolsa de Lisboa, com o índice PSI, subiu 5,31%. O FTSE 100, que reúne as maiores empresas listadas no Reino Unido, abriu com uma subida de 6% e o DAX alemão com um crescimento de 8%. Já o Cac 40 francês subiu 6,3%.

Apesar desta pausa nas tarifas não se aplicar à China, cujos seus produtos serão taxados em 125%,  na Ásia as bolsas também registaram subidas. O índice japonês Nikkei 225 conseguiu subir 8,2%, já o Kospi sul-coreano subiu 5,9% e o Shangai Composite da China registou uma subida de 1,2%. Quanto ao Hang Seng, de Hong Kong, subiu 3,1%, o Taiex de Taiwan subiu 9,3% e o ASX 200 da Austrália aumentou 4,5%.

Embora o anúncio da suspensão temporária das tarifas seja visto como positivo, especialistas alertam que é preciso cautela. Isto acontece porque as importações de carros, aço e alumínio para os EUA ainda estão sujeitas a um imposto de 25%.

O presidente dos EUA anunciou na quarta-feira que iria aplicar tarifas de 125% à China, e que esta não estaria incluída no pacote de países que teriam uma pausa nas tarifas. Segundo Donald Trump, as tarifas contra os produtos chineses iriam entrar "imediatamente" em vigor devido à "falta de respeito" demonstrada pelo país asiático aos "mercados mundiais".

O republicano esclareceu ainda que autorizou uma pausa de 90 dias nas tarifas que seriam aplicadas a 75 países. "Esses países não retaliaram, por sugestão minha, de nenhuma maneira ou formato contra os Estados Unidos", justificou.

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