CFP acredita que Portugal vai deixar défices excessivos

No relatório "Finanças Públicas: Situação e condicionantes 2016-2020", o CFP actualiza as suas projecções económicas e orçamentais com base num cenário de políticas inalteradas, ou seja, assume-se a manutenção das políticas e das medidas de natureza permanente já adoptadas pelo período em causa.

O cenário orçamental do CFP aponta para que, em 2016, e excluindo medidas temporárias e não recorrentes, "o défice orçamental das administrações públicas possa ficar nos 2,7% do PIB, um valor superior ao que está subjacente ao Orçamento de Estado de 2016 em termos ajustados (2,4% do PIB).

O Jornal de Negócios adianta ainda que "a instituição liderada por Teodora Cardoso espera que o défice orçamental fique sempre abaixo dos 3% até 2020, atingindo o 2,3% do PIB nesse ano."

O saldo estrutural vai degradar-se em quase todos os anos, inclusivamente em 2016, segundo a mesma fonte. A matéria do saldo estrutural esteve em cima da mesa em Bruxelas, no mês de Fevereiro.