Villas-Boas admite fim de transferências milionárias na China
Em causa estão as mais recentes restrições impostas pela federação de futebol da China
O treinador português André Villas-Boas, que orienta o Shangai SIPG, admitiu hoje que as transferências "milionárias" para clubes chineses "vão parar", devido às recentes restrições impostas pela federação de futebol da China.
"A mudança nos regulamentos implica que o marcada tenha de abrandar no que respeita a transferências mirabolantes", afirmou o técnico, que tem no seu clube o português Ricardo Carvalho e os brasileiros Hulk e Óscar, protagonista da mais cara transferência para o futebol chinês.
A federação chinesa impôs restrições à aquisição de futebolistas estrangeiros que obrigam a que por cada contratação superior a 5,7 milhões de euros, os clubes devem pagar uma quantia equivalente a um fundo governamental.
As verbas depositadas nesse fundo serão utilizadas, a partir de 2018, na formação de futebolistas chineses com menos de 23 anos.
"Actualmente o mercado está fechado, os jogadores podem apenas sair. Vamos ver o que vai acontecer quando o mercado de transferências abrir", afirmou Villas-Boas, acrescentando: "Eu acho que os gastos não vão continuar como antes".
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