Secções
Entrar

Tóquio2020: Queniano Kipchoge faz o bis na maratona

Lusa 08 de agosto de 2021 às 12:26

Depois da vitória de 2016 no Rio de Janeiro, Eliud Kipchoge dominou a competição e conquistou o segundo ouro na maratona, concluindo a prova em em 2:08.32 horas. É a terceira vez que um atleta repete o triunfo na maratona em edições consecutivas.

O queniano Eliud Kipchoge ganhou hoje de forma 'autoritária' a maratona olímpica de Tóquio2020, disputada em Sapporo, defendendo com sucesso o título que conquistou no Rio2016.

Eliud Kipchoge Reuters

Kipchoge, recordista mundial e com uma carreira recheada de sucessos em grandes provas, inicialmente em pista, destacou-se do grupo da frente pouco depois dos 32 quilómetros, para não mais ser alcançado e triunfar em 2:08.32 horas.

O queniano deixou a mais de um minuto e vinte segundos o surpreendente neerlandês Abdi Nageye (2:09.58) e o belga Bashir Abdi (2:10.00), que conquistaram a medalha de prata e de bronze, respetivamente, a maior diferença para o segundo classificado desde 1972, quando o norte-americano Frank Shorter venceu.

Aos 36 anos, Kipchoge consegue a sempre difícil missão de defender o título nos Jogos, ainda para mais numa 'olimpíada atípica' de cinco anos, devido à pandemia de covid-19, que levou ao adiamento da competição, inicialmente prevista para 2020, em Tóquio.

A decisão da corrida fez-se no tradicional 'muro da maratona', entre os 30 e os 35 quilómetros, quando ninguém teve capacidade de seguir o andamento de Kipchoge, sempre em crescendo até ao final.

Esta é a terceira vez apenas que o campeão da maratona consegue 'segurar' a coroa olímpica, depois do etíope Abebe Bikila (1960 e 1964) e do alemão oriental Waldemar Cierpinski (1976 e 1980).

Nageye e Abdi foram as surpresas para o pódio, conseguindo derrotar na aproximação à meta o segundo dos quenianos, Lawrence Cherono.

Entre os grandes derrotados estiveram o etíope Shura Kitata, que bateu Kipchoge na maratona de Londres no ano passado, e o norte-americano Gallen Rupp, bronze há cinco anos e agora apenas oitavo.

Especialmente 'para esquecer', entre os candidatos a medalhas, foi a prestação global da Etiópia, com todos os seus corredores a desistirem no circuito urbano de Sapporo, cerca de 800 km a norte de Tóquio.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela