Paulo Gonçalves em terceiro no Dakar

O norte-americano de 25 anos, que se estreou na edição de 2016, consegue em Uyani, na Bolívia, o seu primeiro grande triunfo, com 2:03.49 horas na ligação iniciada em La Paz e que teve somente 161 quiómetros cronometrados.

A passagem do Dakar pela Bolívia não correu bem e a chuva, que já tinha anulado a sexta etapa, levou hoje à redução do total da especial, que deveria ter mais do dobro, o que minora os efeitos da etapa maratona - para terça-feira, os pilotos ficam no 'bivouac' em Uyuni, sem poder recorrer a assistência mecânica de terceiros.

Paulo Gonçalves foi o mais rápido dos principais 'motards' e chegou a ser dado como vencedor da tirada, mas seria superado por 1.44 minutos por Brabec, que é apenas o 14.º da geral.

Com este segundo lugar, Gonçalves subiu uma posição na geral, para oitavo, e consolida-se como o melhor dos portugueses em prova. Segue a 1:05.22 horas do líder, o inglês Sam Sunderland (KTM), o que inclui uma penalização de 48.20 minutos - sem esse castigo, por reabastecimento irregular, seria segundo.

Sunderland ganhou tempo aos principais adversários: cinco minutos ao chileno Pablo Quintanilla, da Husqvarna (passa a estar a 17.45), e seis ao francês Adrien van Beveren, da Yamaha (está agora a 22.16).

Além de Paulo Gonçalves, há mais três portugueses entre os 20 melhores do Dakar207, todos com prestações ligeiramente abaixo das expetativas na etapa de hoje.

Joaquim Rodrigues (Hero) terminou a etapa em 20.º e na geral desceu um lugar, para 11.º, a 1:23.18. Já Hélder Rodrigues (Yamaha) concluiu como 26.º e perdeu também um lugar, para 13.º, a 1:43.09. Mário Patrão (KTM) fez 29.º no dia e na geral é o 20.º, a 2:05.59.

Nos automóveis, o primeiro na tirada foi o francês Stephane Peterhansel (Peugeot), a consolidar mais um pouco a liderança na geral. Triunfou em 1:54.08 e deixou a 48 segundos o seu compatriota e companheiro de equipa Sebastien Loeb.

A luta pelo triunfo final continua centrada neste dois pilotos e Peterhansel aumentou a vantagem sobre Loeb para 1.57. Ainda na luta está o Toyota do espanhol Nani Roma (a 11.07), que ultrapassou o francês Cyril Despres, da Peugeot (a 14.01).

Na terça-feira, a caravana deixa o Altiplano da Bolívia e regressa à Argentina, com muitos vaus e dunas nos 492 quilómetros do percurso cronometrado.

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