MP pede prisão preventiva para os 23 arguidos envolvidos nos incidentes de Alcochete
Ao pedir a medida de coação mais gravosa para os arguidos, o Ministério Público invocou "perigo de fuga, perigo de perturbação do decurso do inquérito", "perigo da continuação de actividade criminosa" e "perturbação da ordem pública".
O Ministério Público pediu este domingo a prisão preventiva dos 23 arguidos envolvidos nos incidentes na Academia de Alcochete. Na terça-feira, cerca de 50 pessoas, de cara tapada, referenciados como membros da Juventude Leonina, invadiram a Academia e, depois de terem percorrido os relvados, chegaram ao balneário da equipa principal, agredindo vários jogadores, entre os quais Bas Dost, Acuña, Rui Patrício, William Carvalho, Battaglia e Misic e outros membros da equipa técnica.
Ao pedir a medida de coação mais gravosa para os arguidos, o Ministério Público invocou "perigo de fuga, perigo de perturbação do decurso do inquérito", "perigo da continuação de actividade criminosa" e "perturbação da ordem pública".
Após o Ministério Público propor esta medida de coação privativa da liberdade, caberá aos advogados de defesa pronunciarem-se sobre o pedido, sendo a última decisão a do juiz de instrução criminal.
Nos últimos dias, o juiz inquiriu no Tribunal do Barreiro os 23 envolvidos nos incidentes na academia de Alcochete, mas só nove é que optaram por prestar declarações.
Na quinta-feira, um despacho de uma procuradora do Departamento de Investigação e Acção Penal do Montijo (DIAP) referia que os adeptos do Sporting agiram com "total sentimento de impunidade". Por isso, no mesmo documento, a magistrada do MP considerou estarem verificados os perigos de continuação da actividade criminosa, alarme social e perturbação do inquérito.
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