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Acabar com "cultura do medo" é objectivo de Al Hussein

19 de dezembro de 2015 às 14:41

"Existe actualmente na FIFA uma cultura onde as pessoas têm medo de falar ou expressar opinião. Se alguém tem iniciativa, representa uma ameaça", afirma o príncipe Jordano, um do candidatos à presidência do órgão máximo do futebol mundial

O príncipe jordano Ali Bin Al Hussein, um dos candidatos à presidência da FIFA, disse este sábado que quer recolocar o organismo "no século XXI" e acabar com a "cultura do medo", numa entrevista à agênciaAFP.

"Existe actualmente na FIFA uma cultura onde as pessoas têm medo de falar ou expressar opinião. Se alguém tem iniciativa, representa uma ameaça", disse Al Hussein, acrescentando que também fala por experiência pessoal, quando pertenceu ao Comité Executivo.

O príncipe jordano prometeu mudar o espírito do "silêncio, não diga nada e tudo vai correr bem", lamentando que, face ao escândalo de corrupção que assola actualmente o organismo, "as pessoas têm vergonha de usar o emblema da FIFA".

Apesar de recusar comentar casos particulares das investigações a decorrer, Al Hussein acredita que "as pessoas não estão surpreendidas com esta sucessão de casos".

"Quero inverter a pirâmide a FIFA e colocá-la no século XXI", prometeu o príncipe jordano.

Às eleições da FIFA, marcadas para 26 de Fevereiro, concorrem com Al Hussein o suíço Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA, o francês Jérôme Champagne, o sul-africano Tokyo Sexwale e Salman bin Ebrahim Al Khalifa, do Kuwait.

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