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Paulo Portas: "Governo tem contactos curtos e intermitentes com a realidade"

23 de março de 2011 às 18:16

Num debate parlamentar em que "não se debate o PEC 4, discute-se o que resta do PEC que foi negociado e comprometido com Bruxelas", o líder do CDS/PP acusou Sócrates de ter escolhido este momento para abrir uma crise política. E aproveitou desde logo para deixar promessas eleitorais.

“O que hoje discutimos aqui é o facto das instituições e agências de ‘rating’ não acreditarem neste Governo. É o primeiro debate nesta casa com o País em estado de protectorado. Por isso o nosso voto contra este PEC não é só um acto de coerência, mas um sinal que em nós mandam os eleitores e contra o facto do Governo estar a ser governado pelos seus credores”, justificou Paulo Portas.

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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".

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