Magriços: A epopeia

Por Record

< >António Simões, José Augusto e Hilário marcaram ontem presença no segundo colóquio 'Magriços - 50 anos do Mundial 66', que decorreu em Tomar, no auditório da Biblioteca Municipal António Cartaxo da Fonseca. Num debate moderado por Record, através do jornalista Luís Pedro Sousa, os três totalistas da campanha de Inglaterra partilharam experiências e recordaram histórias, desde a fase de qualificação, onde a vitória, por 1-0, na Checoslováquia mereceu natural destaque, até ao derradeiro encontro deste notável percurso, que acabou com o triunfo sobre a União Soviética, por 2-1, na partida de atribuição do 3º e 4º lugares.< >Jogo a jogo, a campanha foi dissecada ao pormenor. Se as vitórias foram enaltecidas e justificadas "pelo talento individual e espírito coletivo da equipa", como foi o caso do 5-3 à Coreia do Norte, a derrota frente a Inglaterra, nas meias-finais, teve também várias explicações. "Jogaram melhor do que nós. No entanto, se naquela altura fossem permitidas substituições, teríamos poupado jogadores nas partidas anteriores e estaríamos muito mais frescos", considerou António Simões.< >José Augusto reconheceu que a súbita mudança do local do jogo, de Liverpool para Londres, prejudicou a Seleção e Hilário disse não ter esquecido o abraço a Eusébio no final da partida.Uma homenagem em várias formas A necessidade de uma grande homenagem nacional aos Magriços, por parte das entidades oficiais , na altura em que se assinalam os 50 anos do Mundial de Inglaterra, foi uma ideia amplamente defendida pelos espectadores que assistiram ao colóquio de ontem em Tomar, sensibilizados pelo facto de a Seleção Nacional ter conseguido a melhor classificação de sempre de um Campeonato do Mundo. Neste colóquio, José Augusto fez questão, por outro lado, de pedir um minuto de silêncio pelos antigos companheiros de equipa, entretanto falecidos.

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