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O Capitão América é hoje um herói tão imponente como a brigada do reumático.
O Capitão América é hoje um herói tão imponente como a brigada do reumático. Serve para que os americanos ainda acreditem que são o polícia e o Fort Knox do mundo. Erro: o que se está a passar mostra que os EUA podem distorcer a realidade, mas são incapazes de a revogar. Quando Vladimir Putin chamou "parasitas" a quem vive do monopólio do dólar, não estava a encher a boca de moscas nem a dizer asneiras. Os EUA estão a chutar os problemas para o futuro. À bruta: porque o seu futebol é mais físico do que o europeu. Ao contrário do que frivolamente dizia Barack Obama é aqui que os EUA são, na sua diferença, iguais a Portugal e à Grécia. É o dólar como moeda global que começa a estar em causa. E é isso que a Europa não consegue entender de vez. O incêndio que começa a lavrar nas planícies da Itália e da Espanha mostra que o problema europeu está vivo e não se recomenda. O euro poderia ser a moeda que equilibrasse a hegemonia do dólar. A Europa, nitidamente, não quer. A UE é a quinta coluna que quer destruir o euro por dentro. Isso tem a ver com a crise de identidade da Alemanha. Ou toma uma posição de liderança neste momento ou deixa cair o euro e este transforma-se numa mistura abominável de spaghetti e tapas. A UE precisa de um Capitão Europa. Não tão idiota como o Capitão América que os americanos estão a tentar vender ao mundo para esconder a esquizofrenia de Obama e do Tea Party. No meio de tudo isto Portugal está preso desta metafísica das constipações: não será a austeridade que impedirá a tosse convulsa. É preciso um Capitão Europa! Dead or Alive, pede o mundo.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.