Sporting condenado a pagar 200 mil euros a Carlos Freitas
Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou os recursos da Sporting SAD e o clube terá de indemnizar o antigo director-geral desportivo
O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou os recursos da Sporting SAD e confirmou que o clube terá de indemnizar em 209.461 euros, acrescidos de juros, Carlos Freitas, anunciou o antigo director-geral desportivo dos "leões" esta quarta-feira.
Em comunicado, Carlos Freitas informa que "o acórdão da Secção Social da Relação de Lisboa foi proferido, por unanimidade, no passado dia 20 de Abril de 2016 e dele já não cabe recurso".
"A Sporting SAD terá, agora, que pagar a Carlos Freitas a quantia de 209.461 euros, acrescida dos respectivos juros de mora, calculados à taxa legal de 4% desde Março de 2013", explica a nota enviada por Carlos Freitas.
O mesmo tribunal também confirmou que o Sporting "não poderá continuar a alegar que esse seu ex-director-geral desportivo era um 'administrador de facto', porquanto ficou decretado, em definitivo, que o mesmo era 'seu trabalhador' pela natureza laboral da relação contratual estabelecida".
Em Outubro de 2012, o Sporting, na altura presidido por Godinho Lopes, anunciou ter acordado a saída de Carlos Freitas.
Além de Carlos Freitas, o clube "leonino" comunicou, também na altura, a cessação de funções de Luís Duque, administrador da SAD para o futebol, após um pedido de renúncia do cargo.
Luís Duque foi, a par de Carlos Freitas, director para o futebol, um dos trunfos eleitorais de Godinho Lopes, por ter estado ligado ao título de campeão nacional de 1999/2000, que quebrou um jejum de 18 anos, mas saiu em 2001, após ver gorada a intenção de contratar José Mourinho. Nessa temporada (1999/2000), Carlos Freitas era assessor do presidente da SAD do Sporting, precisamente Luís Duque, mas acabaria por deixar o clube em Janeiro de 2008, quando apresentou a demissão de administrador da SAD, cargo que assumiu em 2004.
Edições do Dia
Boas leituras!